Sangue novo no ano novo das gravadoras
O Dia - 2/4/2007 - Por Mauro Ferreira
Para a indústria fonográfica, o ano termina hoje. O ano fiscal, melhor dizendo. É quando as companhias fazem as contas e se preparam para enfrentar o ano novo. Que começa em 2 de abril e vem cheio de mudanças. Max Pierre foi demitido nesta sexta-feira do cargo de diretor artístico da Universal Music. Paulo Junqueiro, que foi da Warner na década de 90 e andava em Portugal, assume a diretoria artística da EMI na segunda-feira e vai responder diretamente a Marcelo Castello Branco (foto), anunciado hoje como o novo presidente da EMI. Já a Warner, que demitiu Cláudio Condé, traz de volta Sérgio Affonso, que vai comandar a filial brasileira da major a partir de 13 de abril. É gente não exatamente nova, mas que vem com sangue novo e com garra para encontrar saídas para a crise. Tomara que ela, a saída, exista... Porque somente nos meses de janeiro e fevereiro o mercado encolheu 50%. Hora de mudar o disco. Com mais liberdade artística para cantores e compositores.