Mundo - NOTÍCIAS - Cerca de mil pessoas se juntam a Morales em greve de fome, diz governo
Cerca de mil pessoas se juntam a Morales em greve de fome, diz governo
Segundo agência estatal, apoiadores aderiram à manifestação.
Ele pede aprovação da lei eleitoral, que permite pleito geral em dezembro.Da EFE
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Entre 900 emil pessoas se juntaram em toda a Bolívia à greve de fome iniciada pelo presidente Evo Morales para exigir do Congresso a aprovação da lei eleitoral, que permite a realização de um pleito geral em dezembro, segundo informações da oficial Agência Boliviana de Informação.
O anúncio da mobilização foi feito na noite desta quinta-feira (9) pelos dirigentes da Central Operária Boliviana e da Coordenação Nacional pela Mudança (Conalcam), que acompanham Morales em uma medida de protesto que - segundo asseguraram - não abandonarão até que a lei eleitoral seja aprovada.
Fontes do palácio do governo de La Paz informaram à agência de notíciasEfe que Morales se encontra em bom estado após seu primeiro dia de greve de fome, que o levou a suspender uma viagem a Cuba que estava prevista para esta sexta.
O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, explicou esta manhã que Morales continua trabalhando, apesar da greve.
DebateA crise política na Bolívia ganhou força com as divergências para aprovar um regime eleitoral transitório obrigado pela nova Constituição para poder realizar o pleito geral previsto inicialmente para dezembro.
O Congresso Nacional realizou desde a tarde da quarta-feira uma longa sessão que durou cerca de 26 horas para tentar o consenso entre governistas e opositores.
Embora tenham sido registrados alguns avanços e a norma em primeira instância (não de forma definitiva) tenha sido aprovada, a situação continua complicada, porque boa parte dos parlamentares opositores abandonou a sessão.
A oposição rejeita o projeto de lei apresentado pelo governo, porque considera que dá vantagens a Morales para ser reeleito em dezembro.
Os principais pontos de divergência são o censo eleitoral, a reserva de uma quota de cadeiras para setores indígenas, e o voto dos bolivianos no exterior.
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