sexta-feira, abril 10, 2009

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Mundo - NOTÍCIAS - Cerca de mil pessoas se juntam a Morales em greve de fome, diz governo

Cerca de mil pessoas se juntam a Morales em greve de fome, diz governo

Segundo agência estatal, apoiadores aderiram à manifestação.
Ele pede aprovação da lei eleitoral, que permite pleito geral em dezembro.

Da EFE

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Entre 900 emil pessoas se juntaram em toda a Bolívia à greve de fome iniciada pelo presidente Evo Morales para exigir do Congresso a aprovação da lei eleitoral, que permite a realização de um pleito geral em dezembro, segundo informações da oficial Agência Boliviana de Informação.


O anúncio da mobilização foi feito na noite desta quinta-feira (9) pelos dirigentes da Central Operária Boliviana e da Coordenação Nacional pela Mudança (Conalcam), que acompanham Morales em uma medida de protesto que - segundo asseguraram - não abandonarão até que a lei eleitoral seja aprovada.


Fontes do palácio do governo de La Paz informaram à agência de notíciasEfe que Morales se encontra em bom estado após seu primeiro dia de greve de fome, que o levou a suspender uma viagem a Cuba que estava prevista para esta sexta.

O porta-voz presidencial, Ivan Canelas, explicou esta manhã que Morales continua trabalhando, apesar da greve.

Debate

A crise política na Bolívia ganhou força com as divergências para aprovar um regime eleitoral transitório obrigado pela nova Constituição para poder realizar o pleito geral previsto inicialmente para dezembro.


O Congresso Nacional realizou desde a tarde da quarta-feira uma longa sessão que durou cerca de 26 horas para tentar o consenso entre governistas e opositores.


Embora tenham sido registrados alguns avanços e a norma em primeira instância (não de forma definitiva) tenha sido aprovada, a situação continua complicada, porque boa parte dos parlamentares opositores abandonou a sessão.


A oposição rejeita o projeto de lei apresentado pelo governo, porque considera que dá vantagens a Morales para ser reeleito em dezembro.


Os principais pontos de divergência são o censo eleitoral, a reserva de uma quota de cadeiras para setores indígenas, e o voto dos bolivianos no exterior.

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