sábado, abril 25, 2015

Três motivos pelos quais o Brasil pode ter uma virada em 2016, segundo o Deutsche - InfoMoney

Três motivos pelos quais o Brasil pode ter uma virada em 2016, segundo o Deutsche - InfoMoney

Três motivos pelos quais o Brasil pode ter uma virada em 2016, segundo o Deutsche

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfatizou em Nova York a perspectiva de longo prazo para o País, com os gastos de infraestrutura aumentando e com a gigante da Petrobras saindo das dificuldades.

E, conforme o site Barron's, em relatório especial sobre a economia do Brasil na semana passada, o Deutsche Bank destacou que há riscos da economia no curto prazo. Porém, há três razões que possam levar a um "turn around" (virada) em 2016.

De acordo com o economista do Deutsche José Carlos Faria, a desaceleração econômica este ano tem sido mais intensa do que o esperado, já que os dados mais recentes mostram um forte declínio na confiança de consumidores e empresários, nova desaceleração da produção industrial, queda nas vendas de varejo e aumento significativo do desemprego. Com isso, o Deutsche reduziu a previsão de crescimento do PIB de 2015 de queda de 0,7% para contração de 1,4%.

"Esperamos que o PIB caia acentuadamente no primeiro semestre de 2015, estabilize no segundo semestre de 2015 e volte a crescer no primeiro trimestre de 2016", afirma o economista.

De acordo com o economista, a avaliação mais positiva para o ano que vem se dá uma vez que a economia está passando por ajustes importantes que são necessários para sustentar a confiança e abrir o caminho para um futuro de recuperação.

Em primeiro lugar, está um plano de austeridade fiscal que visa aumentar o superávit primário, com o objetivo de evitar que as agências de classificação tirem o grau de investimento do Brasil.

Em segundo lugar, está o ajuste de preços relativos, em que os preços de energia refletem agora uma maior precisão e as reais condições de demanda. Em terceiro lugar, está a depreciação cambial que ocorreu e vai ajudar a restaurar a competitividade da indústria local e reduzir déficit em conta corrente do Brasil.

Porém, há um fator de preocupação, que é o risco político. "Continuamos preocupados com o risco político. A presidente Dilma Rousseff permanece vulnerável devido à perspectiva econômica negativa e da forte queda de seus índices de aprovação. A probabilidade de impeachment de Dilma continua muito baixa, [mas] nós continuamos preocupados com a determinação do governo para apoiar as políticas favoráveis ??ao mercado patrocinadas por Levy conforme o tempo passa, e especialmente se a atividade econômica não melhorar no segundo semestre de 2015", destaca o economista.

Avalie essa notícia:



------
Paul Smith
Sent from my iPhone

Nenhum comentário: