quarta-feira, junho 24, 2015

FW: O novo clube do bilhão: quais empresas podem desbancar as enroladas no petrolão

O novo clube do bilhão: quais empresas podem desbancar as enroladas no petrolão
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Veículo: Veja.com
Mídia: Sites e Portais
Editoria: Notícias
Página: On-line Localidade: SÃO PAULO - SP
Data de publicação: 14/06/2015
Data de inserção: 15/06/2015
Caracteres: 9814
Page View: 20.873.008

O petrolão atingiu em cheio a operação das maiores empreiteiras do país, e algumas delas já entraram, inclusive, com pedido de recuperação judicial. Mas há quem encontre na desgraça do clube do bilhão uma oportunidade. Enquanto um bloqueio cautelar impede que 30 empresas envolvidas na Lava Jato prestem serviços para a Petrobras, e processos em curso na Controladoria-Geral da União (CGU) as ameaçam com a inidoneidade, que as proibiria de de trabalhar para a União, construtoras médias se preparam para crescer no vácuo das grandes. O conceito de "construtora média" é impreciso. A reportagem do site de VEJA, contudo, selecionou seis empresas com faturamento anual entre 300 milhões e 2 bilhões de reais que, seja pela saúde financeira, pelo estilo de gestão ou por contarem com alguma expertise no atendimento ao governo, estão aptas a conquistar território rapidamente: Método, Racional, Encalso, Cowan, Aterpa e Hochtief. Elas têm caminho livre para se tornar gigantes - em um novo ambiente, no qual impere a legalidade.

Dificilmente uma construtora de porte médio terá musculatura para fazer frente à Camargo Corrêa ou à Odebrecht no médio prazo. Empresas como as do clube do bilhão não se tornaram grandes do dia para a noite. Quase todas em operação há mais de meio século, elas cresceram também graças a uma janela de oportunidade: surfaram como poucas na onda da construção civil da ditadura militar. Antes de serem tragadas pelo petrolão, passaram décadas ajudando a desenvolver os grotões do país. Mas, diante da possibilidade de se tornarem inidôneas na esteira da Lava Jato, a fila se organiza para substituí-las.
Um dos caminhos para o crescimento é fazer parcerias com empresas estrangeiras, que sempre tiveram na presença das gigantes um obstáculo para entrar no Brasil. Na semana passada, o governo anunciou um novo pacote de investimentos em infraestrutura. Embora parte do plano seja pouco factível, nele também estão previstas obras que já contam com estudos de viabilidade. O mercado se move com cautela, mas empreiteiras estrangeiras fazem as contas e sondam as construtoras médias em busca de parcerias para, talvez, disputar as concessões. O advogado Fernando Villela, sócio da área de infraestrutura do escritório Siqueira Castro, conta que já foi procurado por empresários de fora interessados nos aeroportos que serão privatizados. "Diante da atual conjuntura, as estrangeiras podem, enfim, entrar no Brasil, inclusive adquirindo o capital de construtoras nacionais, sobretudo as médias", avalia.
A Racional Engenharia, fundada em 1971 em São Paulo, se movimenta para não perder o bonde. Newton Simões, um dos sócios da empresa, disse que o diálogo está aberto com empreiteiras nacionais e internacionais para a criação de consórcios. "Duas cabeças pensam melhor. Algumas associações são pontuais, e tudo dependerá das características de cada projeto", diz. A Racional mira empreendimentos nas áreas portuária e aeroportuária. Simões pondera, no entanto, que para o diálogo avançar, o governo precisa explicar as taxas de retorno sobre os investimentos e espantar temores de mudança de regras no meio do processo. A empresa não tem experiência no ramo de infraestrutura, mas se diz pronta para desbravá-lo depois de que executou mais de 500 obras em segmentos que vão da indústria à hotelaria, passando pela construção de shopping centers e edifícios corporativos.
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Um dos principais estudiosos de infraestrutura no Brasil, o professor Paulo Fleury, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que dirige o instituto Ilos, diz que os novos ares que sopram no setor o deixam otimista. "Esse movimento é extremamente positivo, porque estamos há décadas prisioneiros de meia dúzia de empreiteiros, e vemos o que eles são capazes de fazer, considerando tudo o que ocorreu nos últimos meses," afirma. Ele explica que a chance das médias é grande porque, mesmo que não tenham arrematado contratos bilionários no passado, não são completamente alheias a esse tipo de empreitada. "Na construção civil, é comum que uma grande empresa subcontrate o trabalho para outras construtoras. A grande leva o contrato e coordena a execução das pequenas e médias, que acabam adquirindo know-how", explica.
Esse tipo de dinâmica aconteceu com a construtora alemã Hochtief, que entrou em um consórcio com a Camargo Correa e a Odebrecht para construir a nova sede da Petrobras em Vitória, no Espírito Santo, em 2006. A obra idealizada pelo arquiteto capixaba Sidônio Porto custou 580 milhões de reais e foi entregue em 2011 - dois anos depois do prazo inicial. Segundo Fernando Marcondes, sócio da área de infraestrutura escritório de advocacia L.O. Baptista-SVMFA, sozinha, a Hochtief não teria conseguido o contrato. "É preciso uma injeção de musculatura vinda de parcerias no Brasil ou no exterior. Para ganhar grandes licitações, é necessário apresentar garantias que uma construtora média, muitas vezes, não têm", afirma. Apesar de ser uma multinacional presente nos cinco continentes com faturamento global de 20 bilhões de dólares, a empresa sempre ficou à sombra do clube do bilhão no Brasil. Seu último resultado público data de 2014, ano em que a crise já havia se instalado. O lucro líquido da empresa foi de 31,15 milhões de reais - menos de um décimo do lucro de 490,7 milhões de reais da Odebrecht naquele mesmo ano.
Enquanto a Racional e a Hochtief não têm histórico de parcerias com o setor público, há concorrentes experientes no metier de lidar com o governo. Uma delas é a Encalso, que firmou 170 contratos com a União entre 2012 e 2015. A empresa recebeu do governo federal 32 milhões de reais entre janeiro e abril deste ano, segundo dados do Portal da Transparência - oito vezes mais do que o total do ano passado. A transposição do Rio São Francisco é uma das principais obras públicas de seu portfólio. Além disso, a empresa já anunciou que começará a investir no segmento ferroviário, uma das principais frentes do novo pacote de concessões do governo. Entre suas obras mais recentes está a movimentação de máquinas para a duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99), orçada pelo governo paulista em 557,4 milhões de reais.
As mineiras Aterpa e Cowan também possuem musculatura para abocanhar licitações, tendo em vista que já realizaram obras públicas de relevância dentro e fora de Minas Gerais. A primeira participou de consórcio para a construção do lote 1 da ferrovia Norte-Sul, enquanto a segunda implantou a linha 4 do metrô do Rio de Janeiro e executou obras de ampliação e restauração do aeroporto de Confins (MG). Um desastre, contudo, arranhou a imagem da Cowan de forma talvez irremediável. Estava sob sua responsabilidade a construção do Viaduto dos Guararapes, que caiu em julho do ano passado, em Belo Horizonte, matando duas pessoas e deixando mais de 20 feridos.
Nos bastidores, as empresas de médio porte têm se articulado para ganhar força frente às grandes para obter licitações, orientadas por entidades como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop). "Estamos tentando induzi-las a se juntar. Não só com outras empresas, mas com bancos e fundos de investimento. Além disso, temos indicado escritórios de advocacia e fornecido consultores para esclarecer como as concessões funcionam", conta Luciano Amadio, presidente da Apeop.
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As entidades da categoria também têm pressionado o governo para ampliar o acesso das pequenas e médias. O principal pleito é a flexibilização dos critérios de escolha, como o tamanho mínimo do patrimônio exigido para participar de certames e a diminuição dos lotes de obras em concessões. "Não adianta ter uma concessão de uma estrada inteira de 800 quilômetros ou exigir que todas as empresas tenham um Shield [escavadeira conhecida como 'tatuzão'], que as médias não vão ter nada disso", diz Amadio.
No caso da Petrobras, as empresas aptas a substituir as grandes devem se inserir num mercado muito mais restrito, que requer experiência além da pavimentação ou terraplanagem. Muito antes da Lava Jato, a Método Engenharia resolveu se preparar para brigar com as grandes. Em 2009, fundiu-se com a Potencial Engenharia, especializada no setor de óleo e gás. Hoje, mantém 13 contratos com a estatal que somam quase 1 bilhão de reais."Nos últimos anos, muitas empresas se tornaram insolventes. E, com a questão da Lava Jato, a concorrência forte foi excluída do cadastro. Isso abriu uma oportunidade grande não só para nós, mas para todas as empresas que não quebraram e não estão na Lava Jato", diz o presidente da Método, Hugo Marques da Rosa, que relata animado o cenário de portas abertas que encontra na estatal. Cinco anos atrás, a empresa costumava competir com até 25 empresas por um contrato, feito por meio de carta-convite. "Hoje, a relação de convidadas caiu pela metade", diz.
O executivo acredita que algumas das envolvidas na Lava Jato não vão sobreviver. Até o momento, quatro empresas entraram com pedido de recuperação judicial e trinta permanecem impedidas de prestar serviços para a estatal. Quem conseguir sair do turbilhão, diz ele, ao voltar ao mercado encontrará uma nova configuração. "Dentro de dois ou três anos, as maiores serão outras", afirma. No caso da Método, Rosa quer galgar degraus sem ter de recorrer a licitações públicas. Para a empresa que deve faturar 1,45 bilhão de reais este ano, de estatal, por ora, já basta a Petrobras.


Link original da matéria: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/o-novo-clube-do-bilhao-quais-empresas-...<http://veja.abril.com.br/noticia/economia/o-novo-clube-do-bilhao-quais-empresas-podem-desbancar-as-enroladas-na-lava-jato>

Startup activity ramps up in the U.S. Rust Belt

Startup activity ramps up in the U.S. Rust Belt

ANWAR ALI

Special to The Globe and Mail

Published Tuesday, Jun. 23, 2015 8:22AM EDT

Last updated Tuesday, Jun. 23, 2015 8:34AM EDT
* 1 comment<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/small-business/sb-growth/startup-activity-ramps-up-in-the-us-rust-belt/article25054358/comments/>


Ohio has a cordial message for players in the global startup scene: it's not a flyover state.

Between handshakes in more prominent entrepreneurial hubs on either American coast, venture capitalists are attempting to make more pit stops here in recent years. There are nearly 50 VC firms active in Ohio, a five-fold increase over five years, according to CB Insights.
[http://static.theglobeandmail.ca/e6b/report-on-business/video/article24042140.ece/ALTERNATES/w140/Video%3A+Making+drumsticks+in+small+N.B.+town]<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video/article24036405/>
THE CHALLENGE
Video: Making drumsticks in a small New Brunswick town<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video/article24036405/>
[Hongwei Liu is the co-founder of MappedIn, an indoor-wayfinding company based in Kitchener, Ont.]<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video-the-amazing-space-downtown-kitchener-the-location-of-choice-for-fast-growing-startup/article19423410/>
THE AMAZING SPACE
Video: The Amazing Space: Downtown Kitchener the location of choice for fast-growing startup<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video-the-amazing-space-downtown-kitchener-the-location-of-choice-for-fast-growing-startup/article19423410/>
[http://static.theglobeandmail.ca/d4c/incoming/article21500444.ece/ALTERNATES/w140/velofiximage1.jpg]<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video-bicycle-fix-it-shop-on-wheels/article21483325/>
THE CHALLENGE
Video: Inside the Velofix mobile bike-repair shop<http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/video/video-bicycle-fix-it-shop-on-wheels/article21483325/>

It's a narrative that repeats across the American Rust Belt. Michigan, for one, has witnessed explosive growth of its own: in 2014, venture capital investment in startups reached $219-million (U.S.), a 97 per cent rise from the previous year. Nearly two-thirds of the funds came from out of state.

Just a few years ago, there was barely any money at all, says Jared Statsik, vice-president of Detroit Venture Partners. But he says the conviction to build companies in the region is growing, and discerning coastal venture capitalists will start to notice the flow of deals. Likewise, other former industrial cities like Pittsburgh and Buffalo, N.Y., have developed burgeoning life sciences scenes.

But it's Ohio where the growth of VC activity trumps all states. An outsider like Dana Settle has observed the "fierce loyalty" that's driving the community's growth first hand. Her firm, Greycroft, has offices in Los Angeles and New York, but connections at Cincinnati's Cintrifuse, a startup advocator that runs a $56-million fund of funds, lured it into a Midwestern city more synonymous with employers that boast multi-billion dollar valuations, like Procter & Gamble and Kroger.

"Great entrepreneurs are everywhere," said Ms. Settle, a co-founder and partner at Greycroft. "It might be difficult to scale in terms of hiring the number of engineers and experienced management, but companies that do well become magnets for the top talent in those markets."

Ohio's startup success stories aren't yet household names in the ilk of Groupon, the Midwest's most recognizable exit. But with startups like CoverMyMeds scoring large amounts of financing and Oracle's acquisition of TOA Technologies last year, there's optimism that the big wins will come.

"Just being surrounded by those wins, other entrepreneurs feel like 'Man, I'm not the only one trying to do something special.' They're willing to take a gamble because they've seen others take that same gamble," said Andy Nielsen, founder of Greycroft-backed Everything But The House, an online estate sale platform.

Tony Alexander, the recently appointed general manager of Cincinnati-based accelerator The Brandery, says a mix of corporate and government contributions is nurturing Ohio's entrepreneurial spirit.

At The Brandery, founder teams are paired up with mentors from the corporate sector in a state ripe with blue chip clout: Ohio ranks sixth in the number of Fortune 500 company headquarters in the U.S.

University graduates used to flock to companies like Procter & Gamble. "That's shifted. Now you see more kids going to startups out of college than ever before," said Chris Olsen, a partner at Columbus venture capital firm Drive Capital.

The state government is chipping in to encourage new ventures. It sunk $2.1-billion into an economic initiative called Ohio Third Frontier, which provides venture funding to early stage technology companies. There's also a fund of funds, the Ohio Capital Fund, which puts money into venture capital funds that invest in local companies. So far, it has allocated $250-million to 76 early-stage companies.

Founders of local firms, such as Jeff Harper of medical technology company Duet Health, say they don't need to move out of state to scale. Mr. Harper makes frequent visits to Boston, renowned as a medical technology centre, but has no intention to move there.

"I don't think we need to," Mr. Harper said. "In the technology world, where you are is less relevant than ever."

Part of the allure of staying in Ohio is the relatively cheap cost of living. One example is Cincinnati's trendy Over-The-Rhine neighbourhood, which for decades was rife with poverty. Cheap real estate has lead to a profound revitalization that startups have joined in on, creating hundreds of jobs.

The Brandery, for instance, is leasing more than a dozen apartments to help put people right in the thick of things.

"It's kind of a symbiotic relationship between the entrepreneurial ecosystem and the neighbourhood revitalizing each other at the same time," said The Brandery's Mr. Alexander.

The bargain prices also apply to the startups themselves, which are often priced lower than firms in places like Silicon Valley.

"There are good deals here. The VCs, especially from the Coast, realize they were getting the same level of ideas and execution [here] for a third of the value out there," said Mr. Alexander.

terça-feira, junho 16, 2015

Como encontrar voos baratos - escolha sua ferramenta - Viagem - Estadão

Como encontrar voos baratos - escolha sua ferramenta - Viagem - Estadão

Como encontrar voos baratos - escolha sua ferramenta

Mônica Nobrega - O Estado de S. Paulo

15 Junho 2015 | 20h 15

O Google lançou recentemente sua pesquisa de voos na internet, em português. Testamos a ferramenta – e outros serviços similares

GOOGLE VOOS

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Tem a estética simples que costuma caracterizar os produtos Google. O campo data de partida abre um calendário que, quando alterado, mostra valores de voos para os destinos mais populares sugeridos na página – como Buenos Aires, Miami, Paris e Rio de Janeiro. O mapa ampliável tem pouca utilidade, pelo número limitado de destinos indicados.

Consulta e compra 

O site sugere datas em que o voo buscado sai mais em conta, e também empresas aéreas que fazem um itinerário alternativo e estão com preço mais baixo. Feita a seleção, você escolhe fechar a compra na página da aérea ou em agência de viagens online (que cobra comissão).

Outras informações

É possível enviar itinerários por e-mail ou postar link nas redes.

Preços 

Todas as buscas desta página foram feitas para as datas a seguir: ida e volta entre São Paulo e Madri, 21 e 28 de setembro; Ida e volta entre São Paulo e Salvador, 22 e 29 de julho. No Google Voos, os preços mais baixos foram, 

respectivamente, US$ 802, 

com a Royal Air Maroc, e R$ 547, com a Gol.

Conclusão 

A ferramenta é simples e eficiente. Vale.

Ferramentas ajudam a encontrar voos mais baratos

Ferramentas ajudam a encontrar voos mais baratos

DECOLAR.COM

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A agência de viagens online com o maior volume de vendas e faturamento no Brasil quer ser mais lembrada por vender hotéis e pacotes do que bilhetes aéreos. A página de entrada no site passou a destacar, primeiro, a busca por hotel. Para voos, clique na segunda aba – onde aparecem também trechos em promoção. 

Consulta e compra

A busca é muito rápida. Os resultados são apresentados em uma tabela horizontal ordenada do mais em conta para o mais caro, com número de conexões. Para tentar preços menores em datas flexíveis, clique na aba +/- 3 dias. A compra é feita no próprio site e inclui comissão que, nas buscas feitas pelo Viagem, ficou em torno de 15% do valor da passagem. 

Outras informações

Ao indicar o aeroporto de destino, você recebe também uma lista de hotéis em promoção. Reserva carro, cruzeiro, seguro, imóvel de temporada e ingressos.

Preços

São Paulo-Madri-São Paulo, US$ 599 na TAP; São Paulo-Salvador-São Paulo, R$ 340 na Avianca.

Conclusão

Como ferramenta de busca é excelente. O ano passado foi difícil para a Decolar devido ao crescente número de queixas de consumidores no site Reclame Aqui. Vale consultar antes de fechar a compra.

SKYSCANNER

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Outro da leva dos que foram lançados há pouco em língua portuguesa (mas existe desde 2003) tem uma página fácil de usar. A opção de buscar voos para aeroportos próximos é um diferencial. Alertas e lista de promoções-relâmpago estão abaixo da busca, antes da primeira rolagem da tela.

Consulta e compra

A busca é rapidíssima e entrega uma quantidade impressionante de opções – em uma pesquisa São Paulo–Londres, o site apresentou 517 voos. Um menu filtra por companhia aérea, horários e aeroportos. Escolhido o voo, o site direciona para a companhia aérea ou uma agência online (com cobrança de comissão).

Outras informações

Indica os code shares – trechos operados por empresas parceiras – de cada opção na lista de voos encontrados. Pesquisa também carro e hotel.

Preços

De São Paulo a Madri, ida e volta: R$ 2.283, na TAP. Entre São Paulo e Salvador, R$ 513 na Gol.

Conclusão

Fácil de consultar, com design amigável, oferece busca muito rápida e variada. Vale.

VIAJANET

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Une busca e agência de viagens online. A novidade é a ótima ferramenta Quando Viajar, no alto da página de entrada, que mostra as datas mais em conta para embarcar a qualquer destino em um período de 6 meses. 

Consulta e compra

O resultado da busca é apresentado em uma lista horizontal, ordenada do mais barato para o mais caro; e abre uma janela para criar alertas de tarifas inferiores a um valor que você determina. A compra é efetivada no próprio Viajanet, que cobra comissão – e não divulga o valor. Nas buscas feitas pelo Viagem, foi de 12% do preço bruto do bilhete aéreo, em média.

Outras informações

Há busca de carro e hotel. O número de telefone está visível na página e o atendimento é rápido.

Preços

Entre São Paulo e Madri, ida e volta, mínimo de US$ 599 na TAP; São Paulo-Salvador-São Paulo, 

R$ 464 na Gol.

Conclusão

Além de encontrar preços realmente tentadores, tem bom atendimento por telefone, o que faz do site boa opção para quem ainda se sente inseguro em compras online. Não faz questão desse tipo de atendimento? Vale tentar efetivar a compra direto com a empresa aérea, para evitar a comissão. 

KAYAK

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A página abre na opção hotéis – os voos estão na segunda aba. Você pode pesquisar apenas nas companhias aéreas ou incluir agencias de viagens – que publicam anúncios entre os resultados da busca mesmo que seus preços não tenham sido solicitados, o que torna a lista confusa. 

Consulta e compra

Pode-se filtrar resultados por aéreas, aeroportos, horários e número de escalas. A compra é efetivada na companhia aérea ou em agências online (com comissão).

Outras informações

Tem alerta de preços e promoções-relâmpago na página de entrada. Reserva carro e hotel.

Preços

São Paulo-Madri-São Paulo, R$ 2.251 na TAP; ida e volta de São Paulo a Salvador, R$ 427 na TAM.

Conclusão

Vale mais pelo mapa interativo de cidades, com preços indicados, facílimo de consultar. Acesse no quadro "Explore".

MUNDI

Navegação

Tem a pagina de entrada mais agradável entre os sites pesquisados: uma única foto e a busca.

Consulta e compra

Quando os resultados são apresentados começa a confusão. O site abre um anúncio em pop-up, e você clica para fechar. Os ícones acima da lista de voos não deixam claro que oferecem ordenamentos por preço, duração do voo ou custo-benefício. Ao escolher uma opção, você ainda deve contar ao Mundi onde quer comprar a passagem. Esperar o acesso. E, dependendo da agência de viagens online, será preciso re-escolher o voo em uma nova lista. 

Outras informações

É possível pesquisar hotéis.

Preços

Ida e volta de São Paulo a Madri, R$ 1.847, na agência Viajanet; entre São Paulo e Salvador, R$ 394

Conclusão

O Mundi precisa tornar o processo mais intuitivo e prático. São cliques demais para a paciência de menos do internauta. 

VOOPTER

Navegação

A página é pura poluição visual. Permite selecionar até quatro datas de ida e volta; por outro lado, foi a busca mais lenta dos sites testados. Os filtros podem agilizar o processo, desde que você os encontre, ocultos em uma barra azul.

Consulta e compra

Em uma pesquisa de voos na ponte aérea São Paulo-Rio, o site travou e não passou dos 18 resultados. A segunda tentativa foi demorada, mas entregou 80 opções. A compra é efetivada nas empresas aéreas ou agências online parceiras. 

Outras informações

Tem ofertas e busca de hotéis. Permite criar alertas. 

Preços

De São Paulo a Madri, R$ 1.848 com a TAP, à venda na Decolar. SP a Salvador, R$ 463,80 na Gol. 

Conclusão

A proposta – encontrar "automaticamente os preços de toda a internet para você" – é ambiciosa. Mas os mecanismos de processamento e o layout precisam melhorar.




Paul Smith 
QALA LATAM Partners
Associado ao Grupo Bozano
+55 21 98118-0300
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sexta-feira, junho 12, 2015

Entenda o porque o Brasil é um dos piores países do mundo para se fazer negócios

Entenda o porque o Brasil é um dos piores países do mundo para se fazer negócios

Entenda o porque o Brasil é um dos piores países do mundo para se fazer negócios

O Podcast Rio Bravo entrevista Bernardo Guimarães, que é economista e professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Na entrevista, Guimarães fala a respeito do Doing Business, ranking elaborado pelo Banco Mundial que mostra quais são os melhores ambientes para a realização de negócios numa lista de 189 países. Atualmente, o Brasil ocupa a 120a posição, atrás de nações como Cingapura, Estados Unidos, Peru e Paraguai; e à frente da Argentina, da Venezuela e da Índia. Para o economista, a posição é incômoda, sobretudo, quando se pensa em outros rankings que medem do desempenho econômico. Nesse sentido, o entrevistado destaca que existem aspectos que puxam o Brasil para baixo no Doing Business, como a complicada dinâmica dos impostos que cada empresário precisa estar disposto a pagar se pretende abrir um novo negócio. Bernardo Guimarães é mestre em economia pela USP e PhD em economia política pela Yale University. 

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Confira: 

Começando por essa posição do Brasil no ranking, que é, de certa forma, ingrata, por que que, na sua avaliação, o país permanece um território tão hostil para realização de negócios?

Bernardo – O Brasil está na centésima vigésima posição nesse ranking mesmo, e se você olhar a posição do Brasil em outros indicadores econômicos, o Brasil vai estar, em geral, muito melhor. Vão ter 70 países, talvez, com uma renda per capta maior que o Brasil. No índice de educação o Brasil não está muito bem, vai estar no meio, talvez na posição de número 100. Para fazer negócio, o Brasil é particularmente ruim. Nesse índice do Doing Business, você vai ter vários subíndices e dez critérios diferentes em que as economias são avaliadas. O Brasil é relativamente bom para coisas como conseguir eletricidade, mas é particularmente ruim para coisas como pagamento de impostos. E aí quem é empresário sabe que tem que pagar cinco impostos para cada nota que emite diferente mais outra quantidade de impostos aqui e ali. Você já sabe do que eu estou falando. A posição do Brasil é ruim nesse tipo de ranking de negócios não apenas olhando pela quantidade de países na frente, mas comparando com a posição do Brasil em outros rankings que medem também o desempenho econômico. É uma área em que o Brasil é particularmente ruim. Um país rico e desenvolvido é aquele que consegue gerar bastante produção, com capacidade de produção bastante grande. Isso que faz um país ser rico. Para termos capacidade de produção, precisamos ter investimentos, empresários tentando, arriscando e construindo e pessoas trabalhando. Ao dificultar as pessoas a fazer negócios, estamos, na verdade, dificultando a produção, que é o que gera renda para gente e para as pessoas que vão trabalhar também. Digo, para os empresários e para as pessoas que vão trabalhar também. Então, esse é um indicador muito sério e mostra uma área em que o Brasil pode caminhar para melhorar bastante.

Quais têm sido as estratégias, do ponto de vista institucional, para que esses indicadores sejam aprimorados para que o Brasil se posicione forma mais adequada nesse ranking?

Bernardo – A meu ver, o Brasil teve algum princípio de reforma importante nesse sentido até o ano 2005, mas nos últimos anos não temos visto nada disso. Mudamos um pouco a ênfase para uma agenda um pouco mais desenvolvimentista, o que, na real, significa uma agenda em que o governo tenta estar mais presente na economia, ditando quem vai ganhar crédito, que a empresa tem que comprar o insumo nacional, e isso não tem nada a ver com essa agenda de aumentar produtividade. Para aumentarmos a produtividade, precisaríamos de outro tipo de coisa. Precisaríamos de reformas tributárias, de um ambiente de negócios melhor e até de um sistema jurídico mais ágil. Eu não estou vendo muito nessa direção.

Quando a gente fala em reformas, como a gente pode materializar isso?

Bernardo – Uma coisa é se a gente paga muito imposto ou pouco imposto. Essa é uma discussão. E aí, o Brasil tem uma carga tributária que é mais ou menos 37% do produto, dependendo do ano, mais ou menos, que muita gente considera bastante alta, mas essa é uma questão diferente. A outra questão é que a carga tributária aqui é complicada e dificulta as pessoas a abrirem seus negócios e fazerem negócios direito. Demora dois meses para abrir uma empresa, você precisa pagar um dinheirão, se a empresa for um pouquinho mais complicada demora muito mais… Se você olhar no ranking do Doing Business, os países que estão lá em cima são Cingapura, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Inglaterra… Países onde é fácil fazer negócio e não surpreendentemente esses países são ricos e as pessoas ganham bem. Então, como a gente materializa a reforma? Eu não vou entrar no mérito da questão de diminuir impostou ou aumentar, mas não é possível que uma empresa relativamente pequena, de pouco funcionários, que não está no Simples, emite uma nota e precisa pagar cinco impostos, a CSLL, o IR, o PIS, o COFINS e o ISS se for uma empresa de serviços ou depende qual que vai ser o outro imposto, tem que pagar cinco impostos cada um, com uma regra para qual que vai ser o que retêm na fonte, o que vai ser depois, e aí cada um com uma regra diferente para quando que você pode fazer o desconto do que reteve na fonte ou não pode… Não faz nenhum sentido. Quem fez esse tipo de regra não pensou que o empresário que ia tocar esse negócio ia ter que arcar com um custo enorme para entender e driblar todos esses tipos de problemas.

Essas reformas não foram feitas anteriormente, mas caso elas fossem efetivadas agora, será que elas não poderiam provocar ainda mais tensão no ambiente econômico e político do país?

Bernardo – Acho que não, entendo a questão e entendo que hoje em dia tudo parece difícil de passar no Congresso, e é verdade. Então passar isso pelo Congresso seria difícil como passar quase qualquer outra coisa, mas não me parece o tipo de coisa que seria particularmente difícil de fazer passar no Congresso. Dá para a gente ser mais eficiente enquanto Estado, enquanto burocracia, dá para ser mais eficiente e amigável às pessoas que fazem negócio.

Ainda sobre esse estágio instável do ambiente político e econômico, de que maneira é possível transformar esse cenário de crise em algo que pode ser uma oportunidade para empreendedores e mesmo para os empresários?

Bernardo – Eu acho que a gente tem um cenário de crise no sentido de que a gente está precisando arrumar as contas públicas e temos muita incerteza, o que afugenta um pouco o investimento. Nesse sentido, a gente tem um cenário de crise. A gente teve, nos últimos anos, melhoras muito grandes no Brasil que tem a ver com a população estar muito mais educada, a gente ter aprendido muita coisa, a gente foi melhor para fazer negócio, somos melhores para produzir… Não estou querendo desmerecer essas considerações de ajuste fiscal e de política monetária, pois as contas do governo são superimportantes. Mas estou querendo olhar um pouco para o outro lado, que fala: "Bom, o Brasil tem um capacidade bastante boa de produzir já. A gente só precisa ajudar… Bastante boa, mas não excelente… Mas a gente só precisa ajudar os empresários e trabalhadores a conseguirem fazer negócios de uma maneira melhor e isso não parece que é difícil. Não parece que é o tipo de coisa que atrapalharia nem um lado nem o outro. O que é difícil de passar? É difícil de passar qualquer coisa que envolve questões distributivas, aí é impossível. Vai melhorar para um e vai melhorar para outro. Mesmo coisas que não envolvem questões distributivas já entram sempre esse negócio de quem vai ganhar, quem vai perder… Mas tem coisa que a gente pode fazer nessa área que não envolveria tantas questões "perde e ganha". Essas são mais fáceis.

Que exemplos que nós podemos tomar de outras nações que avançaram no ranking em termos de transformar o ambiente mais favorável para realização de negócios e também para fazer com que a produtividade aumente?

Bernardo – São duas coisas que caminham juntas, mas que não são a mesma coisa. O número um do ranking é Cingapura, que é um país que cresceu enormemente. É um país completamente diferente do Brasil, obviamente. É um uma ilhinha super pequena especializada em serviços financeiros e coisas do tipo. Mas uma ilhinha que olha para política econômica com os olhos de um economista mesmo. As políticas deles são das mais racionais que se tem do ponto de vista de um economista acadêmico. Tudo lá é até justificado da maneira que… "Ah, aqui tem uma externalidade, a gente precisa combater e vai botar o imposto. Aqui o mercado vai funcionar e a gente vai fazer desse jeito." A gente aqui não tem essa visão. A gente tem uma maneira de olhar a economia sem pensar nos incentivos que as pessoas vão ter para agir, investir e trabalhar. Com relação a produtividade, tem outros aspectos da questão que não tem a ver com isso que é o fato que a gente hoje tem uma intervenção do governo no mercado de créditos que é grande demais ao meu ver. Estamos falando muito da taxa Selic a 12,75%, mas a gente esquece que tem outra taxa básica na economia a 5,5%, que é a TJLP, e um banco tem 800 bilhões de reais de ativos, ou algo assim, emprestando de uma maneira que é difícil acreditar que isso está sendo eficiente.

Essas comparações que nós fazemos em rankings como o Doing Business não são desproporcionais? Você mencionou agora o fator tamanho de Cingapura em relação ao Brasil. A Índia, se não me engano, ela está atrás do Brasil em termos de ambiente para negócios. Como a gente faz essa conta de maneira mais equilibrada e justa?

Bernardo – É verdade, os Estados Unidos está entre os 10 primeiros, a China está em 90, o que significa na frente do Brasil, mas não tanto, e vão ter países pior mesmo. De fato, é difícil você pensar que a gente pode fazer uma comparação que tem algum sentido entre Brasil e Cingapura, que é quase uma cidade. Por outro lado, você vai ver países grandes e pequenos em todas as posições do ranking. Os últimos lugares do ranking são pequenos e pobres países africanos. A questão da eficiência não é… Eu entendo que em um país grande você vai ter mais coisas para regular, potencialmente, mas a busca pela eficiência nas políticas públicas para fomentar a eficiência na produção é uma meta importante que a gente normalmente ignora. A gente não pensa muito nisso.

Pensando na estratégia dos países em desenvolvimento que estão situados em pontos diferente, distantes desse ranking. Podemos dizer que nações como o caso da Rússia tem uma atividade econômica mais favorável, porque ela está à frente de China e Brasil, por exemplo, mesmo da Índia? Algo em contrapartida nessa mesma etapa, nesse mesmo momento histórico dos países em desenvolvimento, dos Brics a Índia é a que mais se destaca na economia global.

Bernardo – A Índia é a que mais se destaca em economia global se você estiver pensando em crescimento, mas é fácil para a Índia, que é um país super pobre, crescer bastante. É mais difícil para um país mais rico crescer bastante, porque para um país pobre crescer bastante você começa a fazer alguma coisa certa já cresceu muito. A Coréia do Sul, que é o exemplo de sucesso, que há 70 anos era um país tão pobre quanto uma Nigéria e que hoje é um país no nível de vida da Itália, é um país que está entre os 10 primeiros no ranking também e sempre prezou pelo ambiente de negócios.

Em termos de conjuntura, o que podemos considerar de 2015 para essa abertura de novos negócios no Brasil, sendo que a gente está em um cenário bastante complicado em termos de corte de gastos e de pouco olhar do governo para esse tipo de ambiente?

Bernardo – A desoneração que foi feita e que o Joaquim Levy está tentando suspender era aquela desoneração de impostos que deu tanto debate, aquela dos gastos da previdência que viravam imposto sobre faturamento no fundo, aquilo é uma tentativa de colocar de volta alguma coisa que foi trocada por uma redução de impostos que não é uma redução de impostos que tenta olhar para economia pensando em eficiência. "Vamos então diminuir os pesos mortos". Isso era uma desoneração feita de uma maneira meio ad hoc que tentava mexer em produtos específicos, com produtos diferentes. Acho que tem alguma visão de "Olha, aquela desoneração não estava boa. Agora a gente está de fato aumentando impostos. Quando a gente for voltar aos impostos vamos tentar tirar os impostos que são os mais distorcidos." Eu acho, de fato, que agora não é o momento em que o Brasil vai atrair mais investimento mesmo, mas, muitas vezes, como você mesmo falou, são nesses momentos de crise que a gente consegue a oportunidade de olhar para o Brasil e falar: "O que está faltando muito?" Isso é uma coisa que está faltando e que seria legal que entrasse na agente, apesar de não estar na agenda há muitos anos.

Em termos de livre iniciativa e inovação, existe algo que o Estado não tenha feito ou não esteja fazendo e que poderia ser feito para aprimorar esse cenário, no sentido de ativar efetivamente esse ambiente para novos negócios?

Bernardo – Tem duas coisas. Tem primeiro um incentivo direto que o Estado dá para inovação e o segundo é o que o Estado faz para as pessoas fazerem o que elas bem entendem. Então, quando a gente está pensando nessa coisa do Doing Business, a gente não está pensando em um Estado fomentar alguma coisa, a gente está pensando no Estado deixar a coisa acontecer. Tem um segundo ponto, que é o que o Estado poderia fazer para fomentar a inovação. O motivo que eu estou insistindo no primeiro e, meio que de propósito estou fugindo do segundo, é que eu acho que a gente pensa: "O que o Brasil podia fazer para ter mais inovação?" A gente já pensa no que o Brasil, no que o governo podia fazer diretamente, mas não é isso que a gente está querendo. A gente está querendo pensar o que a gente pode ter como leis para facilitar com que as pessoas façam e desenvolvam o potencial que elas já tem de inovar e criar novas coisas.

E isso passa efetivamente pelo aspecto do arcabouço jurídico e legal?

Bernardo – Jurídico, legal e é um ponto que reformar o seu sistema jurídico não é uma coisa muito simples mesmo. É bastante ruim para fazer negócios, pois qualquer decisão da justiça demora muito mais do que a gente gostaria. Por outro lado, com um pouco menos de lei e um pouco menos de coisa para brigar seria um pouco mais fácil desobstruir o caminho da justiça. Mas não há a menor dúvida que uma justiça mais ágil é 1, uma coisa muito importante e 2, algo que não tenho a menor ideia de como dar o caminho das pedras para fazer essa reforma. 




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domingo, junho 07, 2015

Start-ups de R$ 100 mi são investimento do presente - 07/06/2015 - Mercado - Folha de S.Paulo

Start-ups de R$ 100 mi são investimento do presente - 07/06/2015 - Mercado - Folha de S.Paulo

Start-ups de R$ 100 mi são investimento do presente

De 2009 para cá, a empresa VivaReal, que possui site de anúncio de imóveis, foi de uma sala de 4 metros quadrados para um prédio de 11 andares que abriga a maior parte de seus 380 funcionários.

Nesse período foram quatro injeções de dinheiro vindas de fundos de capital de risco, totalizando cerca de US$ 60 milhões (R$ 190 milhões) de investidores apostando na empresa criada pelo americano Brian Requarth.

Editoria de Arte/Folhapress

E, mesmo com a freada da economia brasileira, ela não é um caso único de empresa que começou com poucos recursos e obteve cifras de nove dígitos como essas.

Há ao menos seis casos de companhias que, até pouco tempo, podiam ser chamadas de start-ups e que alcançaram esse patamar desde 2014 (veja quadro nesta página).

Para que ele seja atingido, é preciso que a empresa tenha um modelo de negócios que combine inovação e mercado disposto a pagar pelos serviços com potencial de crescimento, diz Clovis Benoni, vice-presidente da Abvcap (associação de gestores de fundos de investimento).

Mas estar com o caixa cheio de dinheiro para investir não é sinônimo de lucro.

Paulo Veras, fundador e presidente da 99táxis (aplicativo para chamada de táxis), conta que uma das discussões recorrentes na companhia é se chegou a hora de deixar as contas no azul ou se deve investir mais para ter uma fatia maior do mercado.

"Tínhamos planos de parar de crescer e chegar ao ponto de equilíbrio [despesas e receitas iguais] neste ano, mas mudamos. Já conseguiríamos hoje, mas decidimos adiar e crescer mais rápido."

Os R$ 130 milhões que a empresa recebeu do fundo americano Tiger Global serão usados para campanhas de marketing e ampliação da equipe de desenvolvedores.

Ter dinheiro novo na empresa também pode ser uma forma de espantar novatos na disputa, diz Requarth.

"Antes éramos a empresa da qual não se esperava que um dia seria uma potência. Agora, decidimos comunicar ao mercado que estamos capitalizados para que empresas de fora do Brasil não venham aqui concorrer, pois terão de gastar muito."

SELEÇÃO APERTADA

A corrida para ter uma start-up de R$ 100 milhões é das mais competitivas. De acordo com Andre Diamand, presidente da Associação Brasileira de Startups, há hoje ao menos 3.500 empresas iniciantes no país.

Ele diz que há investidores dispostos a fazer mais injeções de valores altos, porém ainda são poucos os projetos que atingem maturidade suficiente para interessá-los.

Mesmo assim, Diamand diz ver o cenário com otimismo. Segundo ele, o ambiente para empreendedorismo tecnológico começou a tomar corpo há cinco anos e ter história de empresas em crescimento é um bom resultado.




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sexta-feira, junho 05, 2015

Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio, aponta balanço da Fenauto - InfoMoney

Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio, aponta balanço da Fenauto - InfoMoney

Venda de veículos usados cresce 3,5% em maio, aponta balanço da Fenauto

Após recuar 6,3% em abril ante março, a venda de veículos seminovos e usados no Brasil voltou a crescer em maio, ao avançar 3,5% em relação ao mês anterior, mostra balanço da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) divulgado nesta quarta-feira, 3. Na comparação com maio do ano passado, porém, a comercialização se manteve praticamente estável.

De acordo com a Fenauto, foram vendidos 1.103.344 veículos seminovos e usados em maio deste ano, mais do que os 1.065.653 em abril e praticamente igual aos 1.103.156 comercializados em maio do ano passado. Com o resultado, a comercialização no País acumula alta de 2,3% neste ano até maio, ao somar 5.277.436 unidades. O porcentual representa uma desaceleração da alta no acumulado do ano, que era de 2,87% até abril.

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As vendas de veículos usados continuam apresentando desempenho bem melhor do que a de novos. Em maio, os emplacamentos caíram 3,04% na comparação com abril e 27,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na segunda-feira. No ano, os licenciamentos de veículos novos acumulam retração de 20,9% até maio.

Segmentos
A maior alta nas vendas entre usados ocorreu entre os modelos com até 3 anos de uso, que cresceram 5,5% em maio ante abril e 40,1% na variação anual. Na análise por segmento, o maior aumento na comercialização em maio na comparação mensal foi verificado nos comerciais leves usados (5,8%), seguidos por automóveis (3,5%) e comerciais pesados (3,5%). A vendas de motos usadas teve a menor alta (1,7%).

Para o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, os números de maio mostram um "movimento de acomodação" em patamares positivos. "Acredito que um comprador que esteja bem informado sobre as condições que o mercado de seminovos está oferecendo, pode realizar um bom negócio, já que temos bons estoques e muitas oportunidades de negócios nas lojas", afirma em nota à imprensa.

De acordo com o último balanço divulgado no ano passado, a Fenauto congrega 24 associações de revendedoras de veículos em quase todos os estados brasileiros, que somam 48 mil revendedoras multimarcas associadas em todo o País. Juntas, essas empresas geram 620 mil empregos diretos e indiretos. No ano passado, elas faturaram R$ 310 bilhões em 2014. Já a carteira de financiamento somou R$ 170 bilhões.




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terça-feira, junho 02, 2015

Da lama aos caos, do caos à lama - InfoMoney

Da lama aos caos, do caos à lama - InfoMoney

Da lama aos caos, do caos à lama

Como diria o saudoso pessoal do Chico Science & Nação Zumbi: "...da lama ao caos, do caos à lama; um homem roubado nunca se engana..."

Não vou falar do resultado do mês de maio, já que este  apresentou o pior resultado de vendas dos últimos 59 meses. Focarei este texto no período de janeiro a maio.

Como colocamos no post anterior (veja aqui), vivemos a depressão no nosso ciclo econômico. O volume de carros vendidos está na ordem de 1,06 milhão. A queda nas vendas é de 20%,  ou uma diminuição de 266 mil carros nestes cinco meses (53,2 mil carros vendidos a menos por mês), sobre o mesmo período do ano passado.

Se fizermos uma comparação  com o ano de 2013, onde tivemos o nosso recorde de vendas (1,40 milhão) registramos uma diminuição de 340 mil carros nos primeiros 5 meses de 2015.

O atual volume de vendas é praticamente igual ao do ano de 2008. O gráfico abaixo mostra o tamanho do tombo do setor.

Apesar da forte queda nas vendas, existem alguns segmentos que sofrem menos e outros que sofrem mais. O que registramos é que os veículos Hatches pequenos (Ex.: Gol, Palio, Onix, HB20) são os que estão puxando o mercado para baixo.

Os Hatches pequenos são responsáveis por quase 42% das vendas de veículos, e estão com retração de 22,2%. Neste ano, foram 437 mil carros vendidos contra 562 mil sobre o mesmo período do ano passado. Os seus "irmãos maiores", os Sedãs pequenos (Ex.: Voyage, Siena, Prisma, HB20S), estão numa situação um pouco mais confortável. Apenas uma retração "leve" de 16%. E este, é o segundo grupo de veículos que mais vende no mercado interno. Eles são responsáveis por quase 18% dos carros vendidos. No acumulado deste ano, foram 188,5 mil Sedãs pequenos vendidos, contra 224,6 mil do ano passado.

Os Hatches e os Sedãs pequenos respondem por quase 60% dos carros vendidos no mercado interno.

Mas o segmento que está "bombando" é o de SUV (dá-lhe Honda HR-V e Jeep Renegade). Num mercado retraindo-se 20% o de SUVs está com queda de apenas 8,7%.  Hoje, a venda de SUVs  já corresponde por 10% das vendas de veículos.

A tabelinha abaixo exemplifica melhor o vai-e-vem das vendas:

VENDA DE VEÍCULOS - JANEIRO A MAIO

SEGMENTO

2014

2015

V%

HATCH PEQUENO

561.646

436.949

-22,20%

SEDAN PEQUENO

224.614

188.498

-16,08%

SUV

118.029

107.762

-8,70%

PICAPE PEQUENA

107.892

85.307

-20,93%

SEDAN MÉDIO

89.341

75.425

-15,58%

PICAPE MÉDIA

68.609

53.697

-21,73%

MONOVOLUME

52.894

46.091

-12,86%

HATCH MÉDIO

50.155

29.458

-41,27%

FURGÃO MÉDIO

24.518

16.114

-34,28%

FURGÃO PEQUENO

11.506

8.395

-27,04%

STATION WAGON

10.736

8.234

-23,30%

SEDAN GRANDE

8.107

6.739

-16,87%

SPORT

1.570

1.091

-30,51%

TOTAL

1.329.617

1.063.760

-20,00%

       

DISTRIBUIÇÃO DAS VENDAS DE VEÍCULOS - JAN/MAI

 

SEGMENTO

2014

2015

 

HATCH PEQUENO

42,24%

41,08%

 

SEDAN PEQUENO

16,89%

17,72%

 

SUV

8,88%

10,13%

 

PICAPE PEQUENA

8,11%

8,02%

 

SEDAN MÉDIO

6,72%

7,09%

 

PICAPE MÉDIA

5,16%

5,05%

 

MONOVOLUME

3,98%

4,33%

 

HATCH MÉDIO

3,77%

2,77%

 

FURGÃO MÉDIO

1,84%

1,51%

 

FURGÃO PEQUENO

0,87%

0,79%

 

STATION WAGON

0,81%

0,77%

 

SEDAN GRANDE

0,61%

0,63%

 

SPORT

0,12%

0,10%

 

TOTAL

100,00%

100,00%

 

Mas o que preocupa mesmo é a perda de "bufunfa"... Neste ano, o setor automotivo registra perdas na ordem de R$ 11,5 bilhões!  Apenas para efeito ilustrativo, este ano perdemos basicamente uma Ford e uma VW.  É como se essas duas marcas tivessem parado de vender carros neste ano.

Este ano, vendemos R$ 50,3 bilhões contra R$ 61,7 bilhões do mesmo período do ano passado, queda de 18,6%. O gráfico abaixo, mostra que voltamos a vender o mesmo volume do ano de 2010 (na verdade, um pouquinho menos... tipo um bilhãozinho a menos).

Agora, imagine você, leitor, com o seu salário de 2010 e com os custos atuais.  Acredito que a sua conta não vai fechar.  Então... por isso que grande parte das montadoras entraram de férias, estão com PDV, layoff, suspensão de contrato de trabalhos e até mesmo fazendo caravana para Aparecida.  A conta não fecha! Não fecha para o pessoal de autopeças, montadoras e concessionárias.

Mas aqui tem um ponto interessantíssimo! Sabe uma tal de Honda que tem carro novo chamado HR-V?  Aumentou o seu faturamento em 21,87%! Imagina só:  o mercado com retração média de 18,6% e eu crescendo 22%? Ela – literalmente – achou a agulha no palheiro! E o nosso outro japa (Toyota) também está com resultado positivo.

Finalizando o post de hoje, tem uma parte da música do Chico (nosso título) que explica muita coisa:

"...ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça; Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça..."




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Fwd: Grupo espanhol assume obras da Delta e mira em espaço da Lava Jato



A construtora Delta, pertencente ao empresário Fernando Cavendish e que se encontra em recuperação judicial, teve parte de seus ativos e suas dívidas assumidas pelo grupo espanhol Essentium, que desembolsará R$ 450 milhões pela transação.

O acordo foi confirmado na tarde desta terça-feira à Folha pelo espanhol Juan Orge, que será o presidente da nova construtora que nasce da negociação, chamada Allianza Infraestrutura.

O negócio, que está em fase final de assinatura de contratos, faz parte do acordo de recuperação judicial da Delta, em curso na 5ª Vara Empresarial do Rio.

Os credores da construtora carioca aceitaram que os espanhóis comprassem parte dos ativos da construtoras com a condição de assumirem a dívida da companhia, que deverá começar a ser paga a partir de janeiro do ano que vem por um prazo de 15 anos. A transação foi intermediada no âmbito da recuperação judicial, que deve ser finalizada até o final deste mês.

Conforme a Folha adiantou em fevereiro deste ano, a estratégia do grupo Essentium é aproveitar a oportunidade que se formou por conta de as principais empreiteiras e construtoras no país estarem envolvidas nas investigações da Lava Jato, que apura desvios na Petrobras.

Segundo Orge, a Allianza, contudo, não está interessada nas obras da Petrobras, já que a especialidade dos espanhóis é o setor de infraestrutura. Como existe o risco de empresas da Lava Jato enfrentarem problemas financeiros e também diante da possibilidade de novas licitações de obras de infraestrutura no país, Orge acredita que é um bom momento para entrar no mercado brasileiro.

"Há coisas boas e ruins acontecendo no Brasil neste momento, mas sem dúvida é uma boa hora para aproveitar oportunidades no país. Há muita sobra [de obras] no Brasil", afirmou Orge.

A Allianza da Delta herdará sete obras em andamento, máquinas e equipamentos pesados, um acervo de dados sobre projetos e oportunidades no país e funcionários de cargo gerencial e também operários.

A Delta ficou conhecida depois que uma investigação da Polícia Federal apontou, em 2012, ligação da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A Delta chegou a ser a quinta maior construtora do país, posição sustentada principalmente por obras públicas.

A empresa também esteve sob críticas devido à amizade próxima de Fernando Cavendish com o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB). A empresa tinha mais de R$ 1 bilhão em contratos no Rio e os dois foram vistos em vídeo participando de festas em Paris.

A Delta foi declarada inidônea pela CGU (Controladoria Geral da União) em junho de 2012 e ficou proibida de participar de novas licitações com o governo federal, o que motivou decisões similares em outros governos estaduais. A Justiça aceitou pedido de recuperação judicial no mesmo mês. A venda da empresa ao grupo espanhol foi autorizada no início de maio.

OBRAS

A partir do fim da recuperação, a empresa terá 180 dias para concluir as obras. Entre os projetos, estão a construção de um centro de processamento de dados da Caixa em Brasília, a manutenção de uma rodovia em São Gonçalo (RJ), e uma obra de saneamento na região metropolitana de Goiânia.

A nova empresa irá repatriar 2.500 funcionários egressos da construtora brasileira. A legislação brasileira que rege as recuperações judiciais determina que 10% do controle da nova empresa esteja nas mãos de antigos funcionários da Delta, como gerentes e engenheiros. Além dos R$ 400 milhões em dívidas, os espanhóis se comprometeram a injetar R$ 50 milhões no caixa da empresa.

A Allianza terá sede no Rio. Orge será o presidente da nova empresa. Um outro espanhol será o diretor financeiro e o restante dos cargos da diretoria será ocupado por antigos funcionários da Delta.

O objetivo da empresa é faturar entre R$ 500 e R$ 600 milhões no primeiro ano e faturar R$ 1 bilhão ao final do segundo ano de atividades.

A compra não é a primeira incursão do grupo Essentium no Brasil. Após negociação frustrada com a WTorre, os espanhóis compraram metade da Niplan Engenharia em 2012. O negócio, porém, se tornou uma disputa judicial. A Essentium é acusada de não injetar os R$ 40 milhões acordados. Orge afirmou que a outra parte não cumpriu acordos e as empresas estão em litígio, sem haver nesse momento, contudo, interesse em desfazer a sociedade.

Através de seu braço de engenharia, a Assignia, o grupo espanhol conseguiu seu primeiro contrato no país no início do ano passado. Em consórcio com a construtora Continental, se tornou responsável pela manutenção de estradas federais em Santa Catarina.

O grupo Essentium teve uma receita bruta de cerca de € 600 milhões em 2014. A empresa afirma estar presente em 40 países e concentra 54% dos seus 8.425 funcionários no exterior.

segunda-feira, junho 01, 2015

AdviceIQ: Divorce and elder-care finances

 

AdviceIQ: Divorce and elder-care finances

Eve Kaplan, AdviceIQ7:45 a.m. EDT September 27, 2014

(Photo: Getty Images/Ingram Publishing)

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A confluence of circumstances can conspire against marriage among older couples: longevity, soaring elder-care costs and a lack of long-term care (LTC) insurance. Divorce, even if painful, may hurt less than living in near poverty until

Medicaid

finally kicks in to cover an ill spouse.

Medicare insurance only covers up to 100 days of nursing care. If you or your spouse need nursing or LTC, you either pay out of pocket until your assets fall below a low threshold or tap your LTC insurance.

LTC is not medical care, but help with personal tasks of everyday life. More than 11 million Americans need LTC now and total costs can easily hit six figures: Average need for care lasts about three years (2.2 years for men and 3.7 years for women, according the National Clearinghouse for Long Term Care Information.

If you don't have LTC insurance, you pay out of pocket until you spend most of your assets and Medicaid (an aid-based program for low-income people) steps in as a last resort.

From my professional experience, counseling someone to consider divorce to stave off financial ruin is difficult, to say the least. A healthy spouse can feel wrong and immoral taking such advice.

My clients Debbie and Glenn (not their real names) are 72 and both on their second marriage. They married 11 years ago and purchased a home together but, importantly, each kept investment assets separate.

Three years ago, Debbie was diagnosed with Alzheimer's disease. Since then, Glenn hired personal caregivers to help Debbie every day and part of each night. The expenses depleted Debbie's assets two years ago; Glenn now draws on his individual retirement savings to cover her care, which costs more than $3,000 a month.

Glenn engaged me to review his finances. I saw that he risked spending all his remaining investment assets within about the next three years as Debbie will soon move to an Alzheimer's unit in a nursing home.

I considered a reverse mortgage to use the equity value of Glenn and Debbie's residence, as well as investing some of Glenn's assets in a Medicaid-compliant annuityand other measures. After consulting with elder-care and divorce attorneys, we concluded – and I'm simplifying the process here – that the best move was for Glenn to divorce Debbie.

The alternative: Glenn and Debbie remain married but he keeps spending his nest egg. That means he risks winding up with little money for his own medical and living needs in the future (of particular concern, since Glenn can easily live another 25 or more years). A divorce that's primarily just on paper won't interfere with Glenn's overseeing and coordinating Debbie's care but will protect his assets and open the door for Medicaid.

Glenn understands the seemingly cold logic of divorcing Debbie. Yet he can't tolerate the feeling that he's betraying her; he can't decide what to do. Meanwhile, the clock ticks as he whittles down his retirement money.

Emotions and financial planning can be a bad mix at many stages of life. Without LTC insurance and in this increasingly common dilemma as more baby boomers face elder-care expenses, divorce can make financial (if not always emotional) sense.

MORE: Jeff Stimpson on planning beyond investing

MORE: David John Marotta on leaving IRA money to charity

MORE: Jared Kizer on whether bond fund prices are stale?

Eve Kaplan, CFP, is a fee-only advisor in Berkeley Heights, N.J with .Kaplan Financial Advisorsand is a member of the AdviceIQ Financial Advisors Network, which is a USA TODAY content partner offering financial news and commentary. Its content is produced independently ofUSA TODAY.